quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ESCRITÓRIO NA PRAIA - BARREIRINHAS - PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES

O Instituto Chico Mendes é o responsável legal pela conservação dos Parques Nacionais, assim o ESCRITÓRIO NA PRAIA esteve nos Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses visando realizar um levantamento sobre as condições de preservação e conservação desse imenso Oásis Brasileiro que possuímos.

Estivemos, pessoalmente, em Brasília, no ICMBio - Instituto Chico Mendes, no qual apresentamos o Projeto ESCRITÓRIO NA PRAIA e deixmos uma proposta ousada de conscientização dos Turistas e da comunidade local, em relação a preservação e cuidados específicos com o Parque Nacional dos Lençóis.

Pois, infelizmente identificamos que mesmo com o cuidado e respeito que os Guias Locais têm pelo "Deserto brasileiro", ainda assim encontramos alguns resíduos sólidos.







sexta-feira, 15 de outubro de 2010

HOMENAGEM AO DIA DOS PROFESSORES

Professores Apaixonados


Professores e professoras apaixonados acordam cedo e dormem tarde, movidos pela ideia fixa de que podem mover o mundo.

Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.

As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.

Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!

Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.

Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.

Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.

Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.

Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.

Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.

Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.

Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.

A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.

Gabriel Perissé,

Doutor em Filosofia da Educação pela USP e autor do livro O professor do futuro

Parabéns aos Educadores e Educadoras que fazem parte da história do nosso Brasil!!!

Abraços,

Zeli Rocha